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Outro lado

Fiscal não confessou e é inocente, diz defesa

'Não quer dizer que um veículo que está na nossa garagem é nosso', afirma advogado sobre Porsche apreendido

DE SÃO PAULO

O advogado Mário Ricca, defensor do auditor Luís Alexandre Cardoso de Magalhães, negou ontem a afirmação do Ministério Público de São Paulo de que o cliente teria confessado participação no esquema.

"Nada foi confirmado ainda", disse ele, após o depoimento de Magalhães na delegacia. Ricca não quis comentar o teor do depoimento.

"Ele é inocente até que se prove o contrário. Vão ser provados todos os bens [de Magalhães]. Não há provas contra ele", disse.

O defensor confirmou que a delação premiada foi oferecida ao seu cliente, mas não disse se o benefício foi aceito ou não.

O advogado negou, ainda, que o Porsche apreendido na casa de Magalhães seja de seu cliente, mas disse que ele usava o veículo.

"Não quer dizer que um veículo que está na nossa garagem é nosso. Ele [Magalhães] usa o carro às vezes, mas é aquela coisa de amizade", argumentou.

O advogado ainda afirmou que Magalhães não lhe informou quem seria o dono do veículo apreendido.

A Folha tentou conversar com Márcio Sayeg, advogado do ex-subsecretário da Receita Municipal Ronilson Bezerra Rodrigues, também detido sob suspeita de envolvimento no esquema.

Ele disse que não poderia falar e pediu para que a reportagem ligasse depois.

Contatado durante a noite, Sayeg não atendeu ao celular. A Folha não conseguiu localizar os advogados dos outros dois suspeitos detidos, Eduardo Horle Barcellos e Carlos Augusto di Lallo Leite do Amaral.


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