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Prefeito conversa com Kassab sobre ação

DE BRASÍLIA

O prefeito Fernando Haddad (PT) telefonou para seu antecessor, Gilberto Kassab (PSD), anteontem, no final do dia. Falaram-se por três minutos. Foi uma conversa protocolar, em tom amistoso.

Kassab não fez nenhuma queixa a Haddad. O prefeito telefonou para dizer que a investigação em curso, sobre cobrança de propinas, tem sido pautada pela impessoalidade.

A vários interlocutores, entretanto, Kassab tem reclamado a respeito da forma como a operação foi divulgada para a imprensa --como se tudo estivesse na conta da administração anterior.

O ex-prefeito tem dito que Ronilson Bezerra Rodrigues, um dos principais acusados do esquema atual, foi exonerado no final de 2012 pelo então secretário de Finanças da prefeitura, Mauro Ricardo.

À época, na transição para a nova administração, o fato foi comunicado à equipe de Haddad, sustenta.

Rodrigues foi nomeado em fevereiro deste ano, na gestão Haddad, para o cargo de diretor de finanças da SPTrans, empresa que gerencia o transporte municipal.

A prefeitura alega que a investigação do ano passado era apenas um "expediente" e que, neste ano, Rodrigues não foi demitido após a constatação de seu enriquecimento ilícito para não alertá-lo da suspeita.

Apesar da insatisfação com a forma de divulgação da operação, o ex-prefeito diz não ver consequências eleitorais para si e para seu partido.

Seu interesse continua sendo ser candidato a governador de São Paulo --o que elimina a possibilidade de apoio ao PT na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

No plano nacional, também não há mudanças. O ruído entre PT e PSD na cidade até agora não atrapalhou o apoio que Kassab pretende dar para o projeto de reeleição de Dilma Rousseff.

"Não tem como não apoiá-la", diz o ex-prefeito a quando fala sobre alianças em 2014.


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