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Salvador desiste de circuito exclusivo para blocos afro

Carnaval de 2014 terá ainda área exclusiva para pessoas com deficiência física

JOÃO PEDRO PITOMBO DE SALVADOR

Após enfrentar resistências e acusações de segregacionismo, a Prefeitura de Salvador desistiu de criar um espaço exclusivo para o desfile dos blocos afro no Carnaval, o chamado Afródromo.

Ontem, o prefeito ACM Neto (DEM) afirmou que os blocos afro --como Ilê Ayê e Filhos de Gandhy-- desfilarão no circuito Campo Grande.

A capital baiana tem cerca de 200 entidades carnavalescas de matriz africana. A proposta original previa a criação de um novo circuito, exclusivo para os blocos afro, com 2,5 km de extensão.

Na época, a proposta foi criticada por parte dos dirigentes de blocos afro, incluindo o Olodum, com o argumento de que criaria um "apartheid" na festa.

Um dos idealizadores do Afródromo, o cantor e compositor Carlinhos Brown afirma que a mudança é resultado do diálogo entre prefeitura e entidades carnavalescas.

NOVOS ESPAÇOS

A principal novidade para o Carnaval de Salvador em 2014 será a redução de 7 km para 4 km no circuito oficial. A perspectiva é que o tempo do percurso seja reduzido para cinco horas.

A prefeitura ainda anunciou a criação de dois novos espaços. Um deles será a vila da acessibilidade, na praça da Piedade --uma área exclusiva para pessoas com deficiência física.

Também será criada a vila da diversidade, voltada para o público LGBT e com foco na música eletrônica.


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