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Após transferência preso volta pior, diz secretário

DE SÃO PAULO

Em meio à crise na segurança pública do Maranhão, o responsável pelas prisões do Estado minimizou ontem a eficácia da transferência de presos para cadeias federais.

"[O preso] volta mais perigoso, se achando o máximo. Historicamente não tem sido muito bom esse negócio de transferir", disse o secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Sebastião Uchoa, à rádio Bandeirantes.

O governo Roseana Sarney (PMDB) aceitou a oferta de vagas em presídios federais feita pelo MJ (Ministério da Justiça), para que presos perigosos deixem o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. A pasta informou ontem que 22 detentos já foram transferidos.

O complexo teve 62 mortes de presos desde 2013. De lá, diz o governo, saíram ordens para os ataques que na semana passada deixaram cinco feridos, entre eles uma menina de seis anos, que morreu.

Segundo o MJ, novas vagas estão sendo disponibilizadas para os envolvidos nos atentados, que segundo o governo estadual seriam retaliação à ocupação do complexo pela Polícia Militar, no final de dezembro passado.

REPASSE

O governo maranhense reclama que o MJ cancelou em junho de 2013 o repasse de cerca de R$ 20 milhões para construir duas cadeias no Estado, apesar de ter atendido a todas as exigências do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), vinculado à pasta.

Em resposta, o MJ afirma que o dinheiro "foi recolhido por inexecução da obra no prazo de 18 meses". "Isso ocorreu porque os projetos apresentados não foram aprovados pela área técnica", disse a pasta.


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