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José Yarid (1925-2014)

Zuza cultivava a ascendência árabe

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Filho de imigrantes sírios, José Yarid preocupava-se em manter as tradições de seus antepassados. Cultivava as amizades da colônia árabe e, sempre que podia, buscava profissionais, como médicos e advogados, desse círculo.

Só abriu uma exceção: rendeu-se ao amor que sentia pela "italianinha" Nancy, de 14 anos, apesar dos protestos de seus pais, que preferiam que José se casasse com uma descendente de árabes.

Nascido em Assis, no interior de São Paulo, mudou-se para a capital paulista para cursar contabilidade na Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado).

Depois de formado, cogitou estudar também direito, mas teve de retornar à sua terra natal para ajudar os pais no armarinho da família.

Tempos depois, voltou para São Paulo, onde nasceu sua única filha, a bióloga e artista plástica Maria José, de quem tanto se orgulhava.

Além do trabalho como contador, Zuza, como era conhecido desde a infância, gostava de intermediar negociações no mercado imobiliário, principalmente as que envolviam fazendas.

Expansivo, fazia e mantinha amigos com facilidade.

Morreu na sexta-feira (24), aos 88 anos, de complicações pós-operatórias durante tratamento de um câncer.

Deixa a mulher, com quem foi casado por mais de seis décadas, a filha, os netos, Fabiana, Cassio e Otavio, e o pequeno bisneto, Danilo.

coluna.obituario@uol.com.br


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