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Rio terá CPI para investigar financiamento de atos

BERNARDO MELLO FRANCO DO RIO BRUNA FANTTI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

A Assembleia Legislativa do Rio deve instalar na próxima semana uma CPI para investigar a "atuação e as fontes de financiamento" de acusados de vandalismo nas manifestações de rua.

A comissão foi proposta por aliados do governador Sérgio Cabral (PMDB). Seu presidente será o deputado estadual Bernardo Rossi, vice-líder do PMDB.

Entre as primeiras medidas da CPI deve ser pedida a quebra de sigilo telefônico da ativista Elisa Quadros, a "Sininho", amiga de um dos suspeitos de acender o rojão que matou o cinegrafista da Band.

Deputados de oposição a Cabral também assinaram o requerimento para as investigações, mas disseram temer seu uso político para "criminalizar" os protestos de rua.

"É preciso evitar que a CPI vire um instrumento governista para criar a falsa ideia de que a minoria violenta representa o espírito das manifestações, que defendem causas legítimas", disse a líder do PR, Clarissa Garotinho.

Procurado, o deputado Bernardo Rossi não respondeu.

A abertura da "CPI do Vandalismo" foi aprovada em só dois dias. Em 2013, a bancada governista na Assembleia barrou a criação de outras comissões propostas pela oposição.

O conteúdo da planilha com a prestação de contas do evento "Celebração da Rua - Mais Amor, Menos Capital", de dezembro, será investigado. A planilha foi feita pelos organizadores, alguns deles manifestantes. Eles dizem que as doações eram para comprar alimentos de uma ceia de Natal para moradores de rua.

Entre os doadores da lista há os nomes do delegado Orlando Zaccone, do juiz João Batista Damasceno e dos vereadores Jefferson Moura e Renato Cinco, do PSOL.

Zaccone e os vereadores dizem que as doações foram para ajudar na ceia. O juiz disse que não contribuiu.


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