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Sydney Munn (1950-2014)

Butch dedicou a vida ao tênis

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Não seria exagero dizer que Sydney Munn "morava" no Clube Atlético São Paulo.

Frequentador desde bebê --seus pais já eram associados--, tornou-se professor de tênis da agremiação, foi diretor social e esportivo e para lá costumava levar a família toda quando estava de folga.

Butch, como era conhecido por todos, destacava-se por ser um esportista nato. "Ele se dava bem em qualquer modalidade, do futebol ao bowls [tradicional no Reino Unido e muito praticado no Clube Atlético São Paulo]", conta a mulher, Rita.

Craque dos gramados e filho de um ex-jogador, era apaixonado pelo Santos. Ultimamente, porém, andava desiludido com o futebol, pois "os jogadores já não têm mais amor pela camisa, como nos tempos de Pelé", dizia.

Nos anos 1980 e 90, bonito que era, estrelou campanhas publicitárias de marcas nacionais e estrangeiras.

Não deixou de dar aulas de tênis, de ir ao cinema ou mesmo viajar após ser diagnosticado com leucemia, em 2002. Também apreciava bons livros, principalmente os de história e de guerra, e as músicas de Frank Sinatra.

Fazia de tudo para agradar a mulher, Rita, e os filhos, Sydney (do primeiro casamento), Christian e Alex.

Morreu no dia 6, aos 63 anos. Curiosamente, como lembra a família, Butch nasceu em 1950, quando foi realizada a primeira Copa no Brasil, e morreu no ano em que o país vai sediar a segunda. Para completar a inesperada história, o pai dele morreu no ano do tetracampeonato da seleção brasileira (1994), e a mãe, no do penta (2002).


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