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Joanna Gregoletto Mariani (1919-2014)

Dona Vanda, uma empreendedora

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Já aposentada, Dona Vanda passava na loja da família só para dar uma "fiscalizada" no trabalho dos filhos.

Não precisava mais do que 20 minutos para perceber qual funcionário temporário tinha chances de ser contratado após as festas de final de ano --e sempre acertava.

Ao lado do marido, abriu em 1947 a Casa dos Artefatos de Couro, na principal avenida de Caxias do Sul (RS), sua cidade natal. Malas, arreios de cavalo e coldres de revólver eram alguns dos produtos vendidos na época.

Com o tempo, o nome da loja mudou --ganhou o sobrenome da família-- e os produtos também --os calçados passaram a dominar as prateleiras. Só o perfil da proprietária continuou o mesmo: enérgica, quando necessário, mas sempre muito justa com os empregados.

Dona Vanda deixou de ser Joanna ainda na infância. Como uma tia de mesmo nome morava com ela, acabou ganhando o apelido, que ficou pelo restante da vida.

Católica fervorosa, ajudou na construção da igreja de São Pelegrino, a três quarteirões da casa de seus pais.

No meio do caminho havia um armazém. Foi onde conheceu Ancelmo, filho do dono do comércio, e com quem foi casada por mais de 60 anos.

Um dos trabalhos sociais a que se dedicava era doar roupinhas para recém-nascidos filhos de mães solteiras ou carentes atendidas pelo hospital Pompeia, do qual também era benemérita.

Morreu na segunda-feira (10), aos 94 anos, de septicemia (infecção generalizada). Teve quatro filhos, José, Silvio, Maria Helena e Ronei, nove netos e quatro bisnetos.


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