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Plano prevê reserva de área para moradias populares

Projetos com 20 mil m² ou mais teriam cota de 10%

DE SÃO PAULO

Construtoras que fizerem empreendimentos de 20 mil m² de área construída ou mais terão que reservar área equivalente a 10% desse total para a construção de moradias populares.

A medida estará no texto final do Plano Diretor --diretrizes para o crescimento da cidade nos próximos 20 anos-- que será entregue à Câmara Municipal na semana que vem.

Segundo o relator, vereador Nabil Bonduki (PT), a ideia prevê garantir a ampliação de moradias para a população de baixa renda.

O parlamentar apresentou o texto ao prefeito Fernando Haddad (PT) em reunião do Conselho da Cidade, ontem. Haddad não é contra a medida, mas analisa os detalhes.

Segundo o relator, a reserva pode ocorrer no mesmo terreno ou em outro na região do empreendimento.

Por exemplo, se uma construtora for levantar um shopping de 200 mil m², terá que destinar uma área de 20 mil m² para habitação social.

Procurado, o Secovi (sindicato da habitação) disse que se pronunciará hoje.

Haddad disse ontem que é necessário limitar a altura de prédios em certos bairros. "Não queremos novos Itains-Bibis, com ruas estreitas e prédios de 25 andares, sem suporte para sair de dentro."

O texto de Bonduki limita em 8 andares as novas construções nos miolos de bairros como Itaim Bibi, Perdizes (zona oeste) e Moema (sul). A intenção é votar o plano até o fim de abril.


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