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Cotidiano

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Babá é presa sob suspeita de matar bebê no Rio

Jovem cuidava de garoto havia 4 meses

DO RIO

A babá Ingrid de Carvalho Cristiano, 20, foi presa ontem em flagrante sob acusação de ter matado Paulo Henrique Cezário dos Santos, um bebê de sete meses de quem ela cuidava, no morro do São Carlos, zona norte do Rio.

A Polícia Civil diz que, em depoimento, a babá confessou ter matado o menino porque ele não parava de chorar.

Ela teria posto o garoto no chão e colocado o pé sobre seu peito e pescoço, pressionando até levá-lo à morte.

Ingrid não tem advogado. Questionada por jornalistas ao deixar a delegacia, ela não quis se manifestar.

Paulo Henrique ficava aos cuidados dela enquanto sua mãe, Natalie Fernandes Cezário, trabalhava como vendedora numa loja no centro.

Ao chegar em casa, no fim da tarde de terça, a babá teria contado à mãe que o bebê passara mal depois do banho.

Ao ver o filho "molinho", disse à polícia, Natalie o levou ao Hospital Central da Polícia Militar, onde ele morreu.

Segundo a família, Ingrid foi delatada pela própria filha de quatro anos, que disse que a mãe tinha se irritado com o choro da criança e a jogado no chão, pisoteando o menino em seguida.

Ingrid foi presa em flagrante sob acusação de homicídio doloso qualificado --quando há intenção de matar-- e por motivo fútil.

A babá foi conduzida ontem à cadeia pública Joaquim Ferreira de Souza, um presídio feminino no complexo de Bangu. Agora, será designado um defensor público para acompanhar o caso.

O pai de Paulo Henrique, Luiz Henrique Cezário, que trabalha como servente em uma obra na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, contou que ele e a mulher pagavam R$ 150 por mês para que Ingrid tomasse conta do bebê.

Havia quatro meses que a babá atendia a família, indicada por amigos em comum. De acordo com o pai, ela tinha boas recomendações e já havia cuidado de outras crianças no morro do São Carlos.

O casal tem outro filho, um menino de três anos.

"Estou pedindo forças porque tenho outro filho para criar. Ele era muito apegado ao irmão", disse o pai.


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