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Reconstituição da morte de Cláudia revolta moradores

Morador preso sob suspeita de tráfico estava algemado, enquanto PMs suspeitos, não

BRUNA FANTTI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Parentes de Cláudia Silva Ferreira e moradores do morro da Congonha ficaram revoltados ontem durante reconstituição da morte da auxiliar de serviços gerais.

As reclamações se deviam ao fato de os dois PMs presos sob acusação de envolvimento com a morte não estarem algemados.

Enquanto isso, um morador preso sob suspeita de ligação com o tráfico estava algemado, sob escolta policial e com o uniforme da Seap (Secretaria Estadual de Administração Penitenciária).

A reconstituição, que durou cinco horas, foi feita na rua em que Cláudia foi baleada. Para levá-la ao hospital, PMs a colocaram no porta-malas de um carro, mas a porta abriu e Cláudia foi arrastada por cerca de 250 metros.

A diferença de tratamento entre os PMs presos e Ronald Felipe Soares, 19, o morador preso, incomodou o viúvo de Cláudia, Alexandre Fernandes. "Antes de começar a reconstituição, eu acreditava que seria séria", disse.

"Eles não têm interesse em fugir, querem provar sua inocência. Já o Ronald tem passagem pela polícia", justificou, sem querer se identificar, o advogado do tenente Rodrigo Medeiros Boaventura, que comandava a operação na qual Cláudia morreu.


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