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Ilustrada - em cima da hora

Masp amplia conselho para fazer parcerias

A pedido do Itaú e de outras empresas, museu aumenta de 30 para 80 número de membros

SILAS MARTÍ DE SÃO PAULO

Em reunião na tarde de ontem, a diretoria do Masp e alguns dos conselheiros do museu deram início ao que chamam de "processo de transição" na gestão do museu.

A primeira decisão será aumentar o número de conselheiros da instituição, dos atuais 30 para 80 membros.

Essa é uma exigência dos novos parceiros do museu, entre eles o Itaú, para fazer o resgate financeiro da instituição. O museu acumula pelo menos R$ 8 milhões em dívidas e tem projetos inadimplentes junto ao Ministério da Cultura -por isso não pode captar recursos por mecanismos federais de incentivo.

Os novos conselheiros serão indicados por uma diretoria futura, que ainda está em discussão. Para que entrem nos quadros do museu é preciso que seja aprovada uma mudança no estatuto.

Um integrante da diretoria presente na reunião disse à Folha que a mudança estatutária já foi discutida na tarde de ontem e um novo encontro do conselho será marcado para homologar a decisão, mas que será rápida a convocação e que a mudança será aprovada.

Com essa aprovação e a escolha de novos conselheiros, a atual presidente, Beatriz Pimenta Camargo, que estava na reunião e conduz o processo de transição, deve deixar seu cargo para ser substituída por um novo presidente. O nome mais cotado é Heitor Martins, ex-dirigente da Fundação Bienal de São Paulo.

Também ficou decidido que o Itaú, no que alguns integrantes da diretoria chamam de gestão compartilhada, funcionará como um catalisador de recursos e de novos investidores e parceiros para gerir o museu.

Segundo uma pessoa próxima à negociação no banco Itaú, "gestão compartilhada" não é a melhor definição para a parceria. O banco deverá, porém, ajudar a angariar recursos para a manutenção do museu, que custa cerca de R$ 1,5 milhão por mês.

O novo conselho deverá decidir se fará um resgate financeiro de R$ 15 milhões para concluir a reforma do prédio ao lado do Masp, doado pela Vivo. As obras do que seria o Masp-Vivo estão paralisadas desde 2012, quando o anexo deveria ter sido inaugurado.

Segundo a Folha apurou, a empresa abandonou a parceria. Em nota oficial, a Vivo afirma que "cumpriu e está cumprindo todas as suas obrigações com o Masp".

O conselho também decidirá se mantém ou não os mesmos curadores do museu ou se escolherá novos nomes.


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