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Foco

Moradores de área nobre instalam câmeras de rua que podem ser acessadas por celular

DE SÃO PAULO

Moradores do Jardim Luzitânia, área nobre ao lado do parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, conseguem ver, pelo celular, como estão as ruas do bairro, o portão de casa e se há movimento estranho na vizinhança.

Para se proteger de assaltos e roubos a residência, um grupo de cerca de 50 pessoas bancou a instalação de um sistema de 15 câmeras dispostas em pontos estratégicos para monitorar 14 ruas.

Implantado em 2013, o sistema envia imagens para uma central 24 horas de uma empresa de segurança. Ao notar qualquer movimento suspeito, a empresa avisa a polícia e os moradores ou envia seguranças para o local.

As mesmas imagens são transmitidas para as TVs dos moradores que aderiram ao plano e para um aplicativo em seus celulares. No aparelho, é possível escolher a câmera que o cliente quer ver.

Diferentemente da vigilância tradicional, que capta imagens da calçada ou de dentro de casa, o novo sistema é voltado para as vias públicas.

"É similar ao que as câmeras da CET ou da polícia fazem", explica Marcelo Lancellotti, diretor da WL Segurança Eletrônica.

Os clientes do bairro pagam de R$ 150 a R$ 200 por mês.

A instalação de câmeras é regular, desde que não sejam usadas estruturas públicas, como postes. Por isso, os equipamentos são posicionados nos muros das casas.

O engenheiro Felipe Figueiredo, 36, diz que aderiu ao sistema como um "complemento de segurança" --a casa dele já tem câmeras internas e cerca elétrica.

Há cinco anos, na segunda vez que sua casa foi roubada, Figueiredo acordou com um revólver na cabeça, o que deixou a família traumatizada.

"Sou apreciador desses recursos [câmeras], já os utilizo nos meus escritórios", diz.

Em abril, o 36ºDP (Vila Mariana), que atende o Jardim Luzitânia, registrou 134 casos de roubo. Outros 52 DPs dos 103 da cidade também registraram de 100 a 200 casos. (RTJ)


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