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Justiça vai ouvir em julho acusados de agressão no DF

Professor foi espancado em shopping de Brasília

AGUIRRE TALENTO DE BRASÍLIA

A Justiça do Distrito Federal marcou para os dias 23 e 24 de julho as primeiras audiências do caso do espancamento de um professor de educação física em um shopping de Brasília.

Lucas Silva Lopes Xavier, 28, foi agredido por dois jovens em fevereiro, após ter pedido a um deles que não urinasse do lado de fora do banheiro do shopping Pier 21, em área nobre da capital.

Os agressores --Yago Barboza Ferreira da Silva, 21, e Matheus Phanta Rodrigues, 20-- foram presos em flagrante e continuam detidos.

A Justiça negou o pedido de revogação da prisão e decretou a prisão preventiva (sem prazo para terminar) dos dois. Eles foram denunciados por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e pela impossibilidade de a vítima se defender.

Nos dois dias de audiência, serão ouvidos os envolvidos no caso e testemunhas.

Depois disso, se o juiz considerar que há indícios suficientes de crime, encaminhará o caso para julgamento pelo Tribunal do Júri.

De acordo com a Polícia Civil, Yago Barboza foi ao banheiro do shopping mas, devido à fila, resolveu urinar do lado de fora. Xavier, então, reclamou com o rapaz.

Yago relatou que discutiu com o professor, que a vítima o agrediu primeiro e que, por isso, revidou. Matheus depois se juntou para agredir Xavier.

O professor teve traumatismo craniano e fraturas na mandíbula. Coágulos se formaram em seu cérebro, causando paralisia no lado esquerdo do corpo.

Após quase um mês hospitalizado, Xavier fica a maior parte do tempo em casa e ainda não voltou a trabalhar.

Atualmente, ele faz fisioterapia para tentar recuperar os movimentos e corre o risco de ficar com sequelas.

O advogado de Matheus, Marco Meirelles Maciel, argumentou à Justiça que a denúncia do Ministério Público foi "vaga e imprecisa".

De acordo com o defensor, o acusado tem bons antecedentes e não teve direito de constituir advogado para acompanhá-lo no flagrante. A reportagem não conseguiu contatar Maciel.

Procurada pela Folha, a defesa de Yago não ligou de volta. À Justiça, o advogado Divaldo Theophilo disse que as imputações "improcedem" e que demonstrará isso.


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