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José Geraldo Barreto Fonseca (1941 - 2014)

Generoso com todos que conheceu

DE SÃO PAULO

Não foi uma nem duas vezes que o juiz José Geraldo Barreto Fonseca abrigou em sua própria casa pessoas que precisavam de ajuda por questões financeiras ou de saúde. Muitas vezes, o auxílio era dado a quem Barreto mal conhecia.

O fruto de sua atenção especial com o próximo era a sólida formação religiosa. Segundo a família e amigos, o magistrado era um católico não apenas em suas palavras mas também em suas ações.

Barreto não media esforços para ajudar os mais pobres, conta padre Barone, amigo da família. Certa vez, em sua juventude, foi hospitalizado ao defender um amigo que sofria agressões racistas.

Formado em direito pela USP, em 1936, chegou a ser desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, onde se aposentou em 2011.

José Renato Nalini, presidente do tribunal, diz que o ex-colega era visto como pragmático, eficiente e erudito.

Segundo amigos, muito simples e humilde, Barreto costumava ir ao tribunal de ônibus, desde sua casa, na Vila Olímpia, na zona sul da cidade, dispensando o carro oficial a que tinha direito.

E nem mesmo os mais antigos companheiros se recordam de Barreto sem o terno e gravata. Há quem diga que, depois de uma cirurgia neste ano, decidiu vestir terno em vez do pijama no hospital.

Morreu na última segunda-feira (2), aos 72 anos, de complicações de um câncer no intestino. Seu velório foi no Tribunal de Justiça. Deixa a viúva, Estella, 11 filhos e 23 netos.

A família fará missa do sétimo dia no domingo, às 18h30, na paróquia Divino Salvador, na Vila Olímpia.


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