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Em SP, governo recuou de sobretaxa por alta no consumo

DE SÃO PAULO

Em São Paulo, que vive crise em seu maior sistema de abastecimento, o governo descartou punir quem aumentar o consumo de água.

Em abril, o Estado chegou a anunciar a ideia de uma sobretaxa de 30% na conta de quem passasse a gastar mais. Três meses depois, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, disse não ver necessidade de aplicar a medida.

As alternativas adotadas foram bônus para queda do consumo, redução de pressão do abastecimento à noite, uso de água de outros sistemas, entre outras.

Durante a semana, o Ministério Público Federal recomendou que o governo e a Sabesp apresentem projetos para a adoção do racionamento em regiões atendidas pelo sistema Cantareira.

Para o geógrafo Paulo Roberto Moraes, na prática, as medidas adotadas pela Sabesp já são uma espécie de racionamento. No entanto, ele avalia que o impacto na qualidade de vida da população é menor sem a adoção de um rodízio de água, em que se interrompe o fornecimento por um período.

Para Moraes, professor de ciências do ambiente da PUC, para evitar uma nova crise hídrica é preciso melhorar o planejamento.

Na última sexta (1), o nível do sistema Cantareira chegou a 15,3%, incluindo as águas do "volume morto", reserva do fundo das represas.


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