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Usuário da USP cobra regras para atleta e motorista

DE SÃO PAULO

O acidente de trânsito que deixou quatro feridos e matou um corredor, no sábado (16), reacendeu o debate sobre o uso do campus da USP.

Comunidade acadêmica, moradores da região e frequentadores cobram a definição de regras para melhorar uma convivência que, segundo dizem, está caótica.

Relatos de acidentes e brigas entre atletas, motoristas de carros, motoqueiros, pedestres e condutores de ônibus são comuns. O debate, porém, é quais regras seguir.

Quem vai ao campus por lazer ou esporte defende mais restrição aos carros, principalmente nos fins de semana.

A educadora física Rosimara Martineli, 37, diz que nos últimos anos o número de ciclistas e de corredores aumentou consideravelmente porque muitos buscam um lugar mais tranquilo para treinar; hoje, porém, eles estão em risco.

"Sempre passa um carro rente aos corredores. A velocidade também é outro ponto: o pessoal passa voando!"

A dona de casa Maria Isabel de Moraes, 75, que diz frequentar a USP desde os 11, afirma que hoje só se exercita na área da raia olímpica, por medo do trânsito. "Precisa restringir o acesso, só entrar na USP quem tem algo a fazer aqui."

FIM DE SEMANA

O DCE (diretório de estudantes) e o Sintusp (sindicato de funcionários) são contra restrições de acesso à USP, mas cobram da reitoria o debate sobre regras.

"No fim de semana é uma loucura, não dá pra ficar assim. Numa mesma avenida há ciclistas em alta velocidade, corredores, carros. Tem que haver um espaço definido para cada um", diz Magno de Carvalho, do Sintusp.

O guarda universitário Rodrigo Junior, 32, diz já ter um plano: "Minha ideia era deixar as avenidas do entorno para carros e ônibus, outras avenidas com asfalto bom para as bikes e as travessas e ruas de bloquetes para os corredores".

Motoristas também são favoráveis a uma segregação para reduzir conflitos. "Terça e quinta é difícil passar de carro aqui. Uma vez buzinei para um ciclista que estava no meio da rua e ele cuspiu e me xingou", diz o motorista de ônibus Edson Filho, 48.

A reitoria diz que o Conselho Gestor e a Prefeitura do Campus criaram grupos no início do ano para tratar do assunto, mas eles ainda estão em fase de discussão.


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