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Presos estão 'abandonados', diz ministro do STF

DE BRASÍLIA

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) reagiram ontem à declaração do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), que disse que "preferia morrer" a ficar preso no Brasil.

"Lamento que ele tenha falado isso agora porque esse é um problema desde sempre: o inferno nos presídios", disse Gilmar Mendes durante o julgamento do caso do mensalão.

Também no julgamento, Celso de Mello afirmou que o Estado precisa agir para recuperar a dignidade de pessoas que estão nos presídios "abandonadas à própria sorte por irresponsabilidade do poder público".

Em entrevista coletiva, o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, disse que as declarações obrigam o ministro a tomar medidas concretas em relação ao problema.

"Vale a declaração como uma chamada-geral, uma advertência, e que o obriga a contribuir decisivamente para a humanização dos nossos presídios", apontou.

Reservadamente, o Palácio do Planalto reprovou duramente a declaração.

Ontem, o ministro deu entrevista via internet, do Peru, para explicar as ações para melhorar a situação prisional e defendeu as suas declarações.

"O primeiro passo para solucionar um problema é jamais escondê-lo." Segundo ele, o obstáculo não é falta de recursos, mas problemas de gestão.


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