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Tenente diz que não denunciou PMs por ter medo de represálias

DE SÃO PAULO

O tenente da Polícia Militar de São Paulo Halstons Kay Yin Chen, 24, preso sob a acusação de participar da morte de um suspeito já rendido, disse à polícia que não denunciou o crime dos seus subordinados por medo de sofrer represálias.

Embora tenha entrado na polícia há quatro anos, segundo a Polícia Civil, a maior parte desse período Chen passou estudando na academia de oficiais do Barro Branco.

Havia apenas quatro meses, segundo a polícia, que comandava equipes nas ruas da capital.

Os outros policiais envolvidos no caso, todos soldados, tinham de 9 a 17 anos de corporação.

Embora a polícia acredite em parte dessa versão, Chen foi indiciado pela morte de Paulo Batista do Nascimento por ter participado da tentativa de fraude.

Imagens feitas por um cinegrafista amador e divulgadas pelo "Fantástico", da Rede Globo, no domingo, revelaram que a morte de Paulo Batista do Nascimento não foi como os PMs contaram.

O suspeito estava dominado quando foi baleado.

Além disso, Chen concordou em ir com o baleado a um local ermo onde Nascimento foi novamente baleado.

O advogado José Miguel da Silva Júnior, que defende um soldado envolvido e o tenente Chen, disse que seus clientes negam ter atirado. A reportagem não conseguiu falar com os advogados dos outros três policiais.


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