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Leonardo Pinto Filho (1945-2012)

Gran Leo, mágico e despachante

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Leonardo Pinto Filho achava-se tímido e "travado". Até que viu na mágica a solução de todos os seus problemas. Considerou que, se começasse a fazer truques para a plateia, ganharia autoconfiança.

No começo da década de 80, depois de ter lido bastante sobre o assunto e treinado seus números em casa, criou o personagem Gran Leo e passou a se apresentar em festas.

Filho de Leonardo Pinto, promotor público, advogado e professor que dá nome a uma rua do Bom Retiro, no centro de São Paulo, nasceu na capital paulista. Por longos anos, Gran Leo foi despachante de dia e mágico à noite.

Poucos anos depois de inventar seu personagem ilusionista, decidiu criar outro. A mulher, Neyde, duvidou que ele teria coragem de incorporar o palhaço Sabão. Mas ele teve, e foi Neyde quem confeccionou sua roupa.

Abriu até uma empresa de eventos. A mulher era uma espécie de empresária, que divulgava a vendia o trabalho do marido. Nos anos 80, ainda comercializou material de mágica na feirinha do Bexiga.

A filha Vanessa conta que adorava que o pai fizesse uma mágica chamada "close-up", feita com as mãos próximas ao rosto do espectador, de tal forma que não se percebia como um objeto "desaparecia".

Leo foi cofundador do Museu da Mágica, em São Paulo. Também se fantasiava de Papai Noel durante os Natais.

Em 2005, ficou viúvo e passou a sentir muita falta da companheira, que morreu em decorrência de um câncer.

No ano passado, descobriu ter a mesma doença, no esôfago. Morreu na segunda (5), aos 67, devido ao câncer. Teve dois filhos e dois netos.


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