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Sem regulamentação, o que vale na prática é o bom-senso, diz professor
COLABORAÇÃO PARA A FOLHANão há, no Brasil, regulamentação específica que garanta a segurança de crianças em piscinas.
A falta de normas para aulas de natação, tanto estruturais quanto em relação aos profissionais, deixa a cargo de cada local a definição de medidas de segurança.
Segundo o Cref-SP (Conselho Regional de Educação Física), cada estabelecimento (como academias e clubes) deve ter um profissional responsável pela parte técnica. É ele quem determina o número de monitores nas atividades.
"Não existe regra, o que vale é a opinião do profissional. Não existe um máximo de alunos para cada professor, vai do bom-senso garantir a segurança", diz Antônio dos Santos, dono de uma escola de natação no Rio.
No ano passado, após perder sua filha de dez anos afogada numa piscina por ter o cabelo enroscado no ralo, Santos produziu, com outros que passaram por casos parecidos, uma proposta de lei levada ao Congresso para regulamentar a segurança de piscinas. O grupo ainda não teve resposta. (FERNANDA KALENA)
Colaborou DANIELA MERCIER