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Seca se alastra e Maceió adota racionamento

Abastecimento de água está comprometido em pelo menos 182 cidades nordestinas, algumas em áreas metropolitanas

Até fevereiro as chuvas ficarão abaixo da média na região nordestina; cidades têm de recorrer a carros-pipa e rodízio

DANIELA ARAI DE SÃO PAULO

A seca no Nordeste avança sobre áreas urbanas e afeta o abastecimento de água em pelo menos 182 cidades de 1.794 da região, inclusive em áreas metropolitanas, segundo levantamento da Folha.

Com chuvas escassas há mais de um ano, pelo menos 157 cidades enfrentam racionamento e 25 tiveram drástica redução da capacidade dos seus mananciais.

Maceió (AL) é a primeira capital a sofrer com o rodízio, que atinge cinco bairros da parte alta da cidade desde o final de novembro. Cerca de 200 mil pessoas, ou 20% da população, recebem água em dias alternados.

Segundo o presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas, Álvaro Menezes, o reservatório que atende 25% da demanda da área está operando muito abaixo da sua capacidade. "O racionamento é uma medida preventiva para evitar o colapso."

Além de Maceió, três municípios da região metropolitana estão sem água: Satuba, Coqueiro Seco e Santa Luzia do Norte. As cidades recorrem hoje a carros-pipa.

Além dessas quatro cidades alagoanas, outras 35, todas no interior, estão em situação de emergência.

Em Pernambuco, ao todo, 116 municípios encontram-se em estado de emergência.

A situação é preocupante na região metropolitana.

"Se não chover nos próximos três meses teremos que diminuir a produção para evitar o colapso", afirma o presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento, Roberto Tavares.

Na Bahia, 253 municípios dos 417 tiveram a situação de emergência reconhecida pela União e 74 cidades enfrentam racionamento.

SEM CHUVAS

Segundo meteorologistas, não há previsão de melhora para os próximos meses.

Até fevereiro, as chuvas ficarão abaixo da média, exceto no sul da Bahia, diz o coordenador do Instituto Nacional de Meteorologia de Recife, Raimundo dos Anjos.


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