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Obra em calçada vira risco no Ibirapuera

No entorno da praça da Paz, blocos de pedra atrapalham a passagem dos pedestres; não há sinalização no local

Prefeitura afirma que retira o entulho das obras diariamente, mas admite que chuva pode ter afetado o trabalho

AMANDA KAMANCHEK COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Parte da calçada do parque Ibirapuera, na região sul de São Paulo, está em pedaços. Em volta da praça da Paz, a maior área aberta do parque, o passeio está sendo refeito. O frequentador que quiser atravessar a praça tem que pular os blocos de pedra.

Os blocos estão ali há mais de sete dias, sem cercas de proteção nem indicação de perigo. Na tarde de anteontem, o parque estava bem lotado para um dia de semana. E não havia nenhum funcionário trabalhando na manutenção da obra.

"Complica nos finais de semana, quando está cheio de crianças e a gente tem que supervisionar os filhos", diz o ferramenteiro Wanderson Cancian, 33, que foi ao local com sua filha, Tiffany, 7.

Quem se exercita próximo ao portão 6 também encontra calçadas quebradas. Perto do lago, a alternativa é andar pela rua, onde as raízes das árvores tomam conta e formam buracos no chão.

Por meio de nota, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente informou que "a intervenção na calçada da praça da Paz faz parte do Programa de Permeabilização do parque".

Também disse que até o momento o serviço já foi concluído em 30 mil metros quadrados e que foram retirados até 300 caminhões de entulho das obras já realizadas.

"O objetivo do programa é facilitar o processo de drenagem de águas pluviais no parque, retirando o concreto e substituindo-o por grama", informa a secretaria.

A intervenção deve ser concluída ainda no primeiro semestre deste ano e "a retirada do entulho é feita diariamente, sempre que possível, porém o trabalho pode ser prejudicado pela ocorrência de chuva", diz o órgão.

MATAGAL

Um outro problema até a semana passada era a manutenção da grama. No "cachorródromo", lugar onde os cães podem ser soltos, o mato estava tão alto que inviabilizava a brincadeira dos animais.

"O mato chegava a 30 centímetros de altura, a ponto de os cachorros pequenos se perderem no matagal", diz Rauni Shimpl, 25, funcionário de uma creche para cães.

Na segunda-feira passada, ele teve que levar seus cães para a praça da Paz, onde é proibido soltar os animais.

A situação já foi normalizada. A prefeitura informa que os serviços de poda nas áreas verdes do parque são realizados a cada vinte dias.


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