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Foco

Estátua de Jorge Amado volta a ser alvo de vandalismo no sul da Bahia

NELSON BARROS NETO DE SALVADOR

Pela segunda vez em menos de um mês, uma estátua em homenagem ao centenário de nascimento do escritor Jorge Amado (1912-2001) foi alvo de vandalismo na Bahia.

Na escultura inaugurada em julho do ano passado no bairro onde ele nasceu, em Itabuna (no sul do Estado), apareceram, neste mês, seis buracos de tiro, além de marcas de pedradas.

Em dezembro, uma imagem de bronze do escritor exposta na região em que ele morava, em Salvador, foi rabiscada e recebeu arranhões apenas três dias depois de ser aberta ao público.

"Me envergonho de uma coisa dessas. É um absurdo", diz o artista plástico Lavrud Durval, autor da estátua de Itabuna, que foi feita de resina bronzinada, tem cerca de dois metros de altura e custou R$ 20 mil.

Embora a depredação tenha acontecido no início de janeiro, somente agora o artista decidiu divulgar o episódio. "Fiquei esperando uma atitude da prefeitura, que nada fez. Não há mais a desculpa de que todo mundo ainda está de férias", afirma Durval.

SEM ALARDE

A escultura fica fora da cidade, às margens de uma rodovia federal, o que provocou pouco alarde entre os moradores do bairro de Ferradas.

"Quem sabe de alguma coisa fala que não sabe de nada", diz por telefone uma moradora, que pede anonimato.

Para o artista plástico, conseguir identificar o responsável a essa altura será impossível. Por isso, diz, nem prestou queixa na delegacia.

Procurada, a polícia local confirmou os tiros e as pedradas e prometeu investigar o caso. A prefeitura disse que fez ontem uma reunião para discutir o restauro.

"Não adianta refazer o trabalho e depois destruírem de novo", afirma Lavrud Durval.


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