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Quadrilha rende PMs, assalta dois bancos e foge com reféns

Enquanto parte ocupou quartel, o restante invadiu as agências no interior do Piauí

Bando de ao menos 15 homens mascarados fugiu atirando a esmo pela cidade; três pessoas ficaram feridas

YALA SENA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM TERESINA

Ao menos 15 homens armados provocaram terror ontem em uma cidade no interior do Piauí ao assaltar dois bancos, atirar a esmo, fazer pessoas de escudo e fugir com reféns. Três pessoas ficaram feridas.

A ação ocorreu em Bom Jesus (a 632 km de Teresina), município com mais de 22 mil habitantes conhecido no Estado pela produção de soja, e durou cerca de 50 minutos.

Os homens chegaram por volta das 9h e se dividiram em dois grupos. Um deles seguiu para o quartel da Polícia Militar, no centro, onde chegou atirando para conter policiais.

O outro invadiu uma agência do Banco do Brasil, no mesmo quarteirão, atirando na porta com fuzis. Havia cerca de cem pessoas no banco, entre clientes e funcionários, segundo a PM e testemunhas.

Todos os integrantes da quadrilha usavam máscaras. Um deles questionou quem era o gerente e onde ficava o cofre.

"Um deles gritava para ninguém reagir e mandou que fizéssemos uma fileira, com os homens na frente", relatou o trabalhador rural José da Cruz Barbosa, 42.

Clientes, funcionários e seguranças saíram enfileirados, servindo de escudo humano em um trajeto de 60 m até uma agência vizinha, do Bradesco.

Após a outra ação, a quadrilha se agrupou novamente e atirou a esmo, acertando a catedral, carros estacionados e pontos da praça central.

Os bandidos fugiram com reféns -entre oito e dez pessoas, de acordo com o capitão Walter Pinto. Todos foram liberados à tarde em uma estrada a 20 km de Bom Jesus.

Os carros usados na ação foram queimados. A PM não soube informar o valor roubado.

Três feridos foram levados ao Hospital Regional de Bom Jesus. Um com estilhaços de balas no tórax, outro com uma coronhada de revólver na cabeça e o terceiro com um tiro de raspão perto do olho.

O primeiro passou por cirurgia e não corre risco de morrer. Os outros foram liberados. Mais cinco pessoas foram atendidas com crise nervosa, entre elas uma idosa que desmaiou.

Até a noite, nenhum suspeito havia sido localizado.


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