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Enlameadas, pousadas perdem hóspedes

FLAVIA MARTIN ENVIADA ESPECIAL A SÃO SEBASTIÃO

Foi uma perda dupla para a empresária Katiussa Ando, 35. Por pouco, não foi tripla.

A casa em que ela mora com a família, em Camburi, na costa sul de São Sebastião, foi invadida pela água da chuva de domingo. Perderam sofá, cama, móveis e, suspeitam, eletrodomésticos.

"A tomada está cheia de água", afirma. A poucos metros, sua pousada Refúgio de Camburi, também sofreu. As suítes foram invadidas pela água da chuva, assim como a piscina, tomada por lama.

O que se salvou na história foi outro conjunto de chalés que possui na região, um pouco mais para cima.

Na enchente ocorrida no fim de fevereiro, a casa deles também alagou, mas, como estavam no local, conseguiram levantar os móveis. Neste fim se semana, porém, tinham ido acampar.

"Sempre que chove, enche. Meu caseiro já pegou leptospirose", desabafa Katiussa. "Isso aqui está abandonado. O prefeito sabe de tudo, mas não faz nada", completou.

A dona de casa Teresa Werus, 40, moradora do bairro Lobo Guará, também em Camburi, saiu correndo de casa na madrugada de domingo, quando a chuva começou a pesar.

Por cinco horas, Teresa esperou a água baixar com o filho Valentim, de dez meses, no carro, antes que pudesse voltar. "Ele está estranhando muito. É a primeira vez que dormiu fora de casa."

A reportagem voltou a pousadas em Maresias que haviam sido impactadas nas chuvas de fevereiro, mas donos e gerentes foram refratários em comentar os danos.

Os empresários querem evitar os cancelamentos de reservas. Um deles, porém, calcula um novo prejuízo de R$ 10 mil em bombas hidráulicas e aquecedores de água.


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