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SP dobra indenização para família de PMs mortos
Decisão vale também para 106 policiais assassinados em ataques do ano passado
A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou ontem um projeto de lei para dobrar para R$ 200 mil o teto da indenização por morte ou invalidez de policiais militares e agentes penitenciários, inclusive de folga. A decisão é retroativa ao ano passado e favorece as famílias dos 106 policiais mortos em ataques do crime organizado no período.
A apólice de seguros de policiais do Estado só era válida no período de trabalho ou no trajeto de ida ou volta do serviço. A decisão ainda estendeu o benefício aos funcionários da Fundação Casa e aos 6.000 PMs temporários.
O deputado Olímpio Gomes (PDT), major da reserva, e as bancadas do PSOL, PCdoB, e PT votaram a favor de uma emenda que previa estender a indenização a profissionais administrativos da Secretaria da Segurança Pública e da Secretaria de Assuntos Penitenciários. A medida foi negada.
"A interpretação foi que eles não podem ser beneficiados porque não fazem parte do Regime Especial de Trabalho Policial. Agora, vamos sensibilizar o governo para incluí-los também", declarou o deputado.
