Folha de S.Paulo

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Reconhecimento
Sinto-me como as entrevistadas citadas por Mirian Goldenberg ["Uma questão de reconhecimento", 19/3]. Sou professora e me empenho ao máximo nas minhas tarefas. Também cuido do andamento da casa e faço isso muito bem. Eu e a grande maioria das pessoas, homens e mulheres, merecemos ter nossos esforços reconhecidos.
ELIANE PINOTTI BORGUETTI
São Paulo, SP

Verdade verdadeira. A falta de reconhecimento, é bom reconhecer, não afeta só as mulheres. Espero que Mirian Goldenberg caminhe outras vezes por esse campo tão fértil.
ISADORA RIBEIRO
Recife, PE

O reconhecimento está na gentileza, no amor, na lealdade, no compartilhamento.
DENISE SANTOS
Rio de Janeiro, RJ

Gestos carinhosos, "pequenos gestos", como disse a autora, não anulam a condição escrava da mulher. A questão não é o reconhecimento do trabalho invisível, mas o machismo. O título do texto deveria ser "Questões de machismo". Denunciar e criticar essa chaga na sociedade brasileira deveria estar na pauta de uma antropóloga do século 21 e de um jornal que se pensa moderno. Uma ordem cooperante para uma nova família que cesse a exploração da mulher é mais salutar do que abraços e beijinhos.
ANA MARIA BEGHETTO PACHECO
Curitiba, PR

Belíssimo artigo. Trata com respeito os profissionais da educação, mulheres em particular. Maravilhoso, sobretudo por vir de uma antropóloga respeitada, fonte de inspiração para várias mulheres.
VIVIANE DIAS
Rio de Janeiro, RJ

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