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Intercâmbio amplia formação acadêmica

Governo oferece bolsas no exterior para universitários

RICARDO SENRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Enquanto dava aulas de inglês em um estágio na Rússia, o estudante de letras Vinicius Lopes, 24, encarou um frio de -40ºC, trocou o pão de queijo pela sopa de batata e comunicou-se por mímica durante três meses.

Como ele, mais de 175 mil alunos brasileiros de graduação procuraram agências de intercâmbio para trabalhar ou estudar no exterior em 2012.

Hoje, formado, Vinícius recomenda o sufoco aos amigos. De volta a Juiz de Fora, trouxe um modelo inédito de ensino intensivo e abriu sua própria escola de idiomas.

Só no ano passado, os intercâmbios movimentaram mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2 bilhões), segundo a Belta (associação de organizadores de viagens educacionais).

Também dá para estudar fora sem ter de pagar ou depender dos pais. Todo ano, o governo federal abre seleção para bolsas no exterior.

Para concorrer, é preciso ter boas notas na faculdade e se garantir no idioma. O valor mensal do auxílio varia conforme o país, mas pode chegar a R$ 2.592 -caso da Austrália.

Outro caminho são os convênios internacionais entre faculdades. Foi a escolha de Erick Candeleiro, 23, que estudou seis meses nos EUA e mais um ano na Alemanha.

Aluno da ESPM, ele terá dois diplomas: relações internacionais, pela faculdade brasileira, e international business, por uma americana.

Já os intercâmbios para trabalho voluntário têm atividades ligadas à saúde e educação em ONGs e projetos sociais, de acordo com Leonardo Silveira, presidente da Aiesec, associação ligada a 200 universidades brasileiras.

Para o professor de relações internacionais Rodrigo Cintra, os alunos devem buscar o que não existe no Brasil. "Melhor que substituir matérias é aproveitar a viagem para ampliar a formação."


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