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Estoque de imóveis cai em São Paulo

Após ações promocionais das construtoras, oferta de unidades recua de cerca de 20,5 mil para 16,9 mil na cidade

Vendas e lançamentos sobem na comparação com 2012, ano que foi considerado de ajuste pelo setor imobiliário

DE SÃO PAULO

Após uma série de ações promocionais das construtoras neste ano, a oferta de unidades na cidade de São Paulo começou a cair.

Após fechar 2011 e 2012 em cerca de 20 mil unidades, o estoque recuou para 16,9 mil em julho deste ano, segundo dados compilados pelo Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário).

Mesmo com a queda, o índice está acima da média anual de cerca de 18 mil imóveis, considerando o período de 2004 a julho de 2013 (ver quadro).

Entre as ações para desovar o estoque, diversas construtoras anunciaram descontos no valor dos apartamentos e programaram dias especiais de liquidação, além de terem oferecido itens como escritura grátis.

De acordo com especialistas e entidades do mercado imobiliário, o ano passado, com queda de 27% nos lançamentos e ligeiro recuo nas vendas, foi considerado um momento de ajuste.

Além da "arrumação" diante de um mercado com excesso de lançamentos, a dificuldade de aprovação de projetos na prefeitura foi um dos motivos levantados pelo setor para explicar os números do ano passado.

Em 2013, os lançamentos voltaram a crescer. Até julho, foram lançadas cerca de 15 mil unidades, 36% a mais do que no mesmo período do ano passado.

A alta dos lançamentos não impediu a queda na oferta de unidades, porque as vendas foram maiores e somaram 19.174 imóveis, 40% acima do que no mesmo período de 2012.

Além das ações promocionais para reduzir o estoque, a venda de apartamentos compactos de alto padrão, em geral de um dormitório, um dos nichos preferidos de investidores, respondeu por boa parte da alta.

Foram comercializadas 4.700 unidades de um dormitório de janeiro a julho, segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio). O número representa um recorde histórico para essa tipologia.

Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, o mercado apresenta equilíbrio. "A demanda existe. Precisamos ofertar de 30 a 35 mil unidades por ano", diz.

A estimativa do setor é que sejam vendidas 35 mil unidades em 2013. Em relação aos lançamentos, o mercado espera 33 mil novos imóveis.

Se a projeção for atingida, representará uma elevação de 16% nos lançamentos e de 30% nas vendas em comparação com 2012.

Em relação ao preço do metro quadrado das unidades lançadas na capital paulista, o valor dos últimos 12 meses até julho ficou em R$ 7.900, segundo dados da Embraesp.


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