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Mercado resiste a investir na periferia de SP

DE SÃO PAULO

Uma das propostas da revisão do Plano Diretor, de incentivar a ida de empreendimentos comerciais para regiões periféricas, como a avenida Jacu Pêssego, na zona leste, e Cupecê (zona sul), gera ceticismo do mercado.

Segundo o projeto, não haverá cobrança de outorga onerosa --taxa que permite às construtoras erguer acima do limite-- nessas áreas.

"A cidade cresceu, mas as regiões extremas ficaram a ver navios. É importante levar comércios e serviços para esses lugares, mas o poder aquisitivo lá limita o poder de compra", diz José Albuquerque, diretor da Brookfield.

Para João Meyer, professor da FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), mesmo com redução de impostos para atuar no extremo leste, "meia dúzia de empresas foi para lá".

"Baixaram ainda mais, mas falta infraestrutura na área de comunicação. Uma andorinha não faz verão."

Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP, diz que induzir a criação de empregos é correto, mas "às vezes as condições de contorno não estão maduras" para os estabelecimentos comerciais se instalarem.

"Ainda não tem nenhuma fórmula mágica, mas está na hora de pensar um pouco nisso. Não só no Plano Diretor, mas na lei de zoneamento talvez venham as ferramentas mais eficientes."


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