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Bolsa cai com receio de um segundo turno sem PSDB

VALDO CRUZ DE BRASÍLIA MARIANA CARNEIRO DE SÃO PAULO

Aos primeiros sinais de que o candidato Eduardo Campos (PSB) poderia ter sido vítima de um acidente aéreo, o mercado entrou em estado de tensão, a Bovespa começou a cair e analistas e economistas ligavam para jornalistas em busca de informações.

A reportagem da Folha, por volta das 11h30, recebeu ligações de três economistas de mercado. Todos querendo saber se havia confirmação de que Eduardo Campos estava no avião que havia caído em um bairro de Santos.

Às 12h30, com a confirmação de que ele era um dos passageiros, a Bolsa caía 2%. Entre os analistas, a discussão era sobre como ficaria o cenário da campanha presidencial. Sem Eduardo Campos no páreo, a eleição poderia ser definida num único turno, favorecendo a candidata Dilma Rousseff (PT).

Confirmada a morte do candidato do PSB, os analistas voltaram a entrar em contato com a reportagem, agora para checar se Marina Silva, candidata a vice, estava ou não no avião.

Diante da informação de que ela não estava na aeronave, a queda da Bolsa foi amenizada dentro da avaliação de que Marina pode assumir a candidatura presidencial do PSB e assegurar a realização de um segundo turno.

Logo depois, porém, o mercado voltou a oscilar, não tão fortemente como pela manhã. No final do dia, a Bolsa fechou com baixa de 1,53%, diante das avaliações de que o segundo turno pode juntar Dilma Rousseff e Marina Silva na reta final.

Economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito ressalva que ainda é cedo para avaliar os impactos da tragédia em Santos, mas acha que, se Marina for a candidata, o cenário fica mais complicado para Dilma porque o segundo turno estará praticamente garantido.

Tony Volpon, do banco Nomura, tem um balanço muito semelhante.

Em relatório, ele disse que a possível entrada de Marina na disputa aumenta as chances de segundo turno, o que é "negativo" para a presidente Dilma Rousseff.


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