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Opinião

Eduardo Campos tinha coragem de 'mamar em onça'

ALEXANDRE RANDS BARROS ESPECIAL PARA A FOLHA

Eduardo morreu num momento em que o Brasil está carente de mudanças de verdade, não somente aquelas ditadas pelos marqueteiros com base em prioridades identificadas pelas pesquisas de opinião. Estamos carentes de um novo norte para o país.

O Brasil luta para ingressar em novo modelo de desenvolvimento, não só com mais justiça social, prioridade de Eduardo acima de tudo e uma verdadeira obsessão, mas com mais eficiência do governo, com o respeito devido aos brasileiros, que Eduardo soube amar profundamente enquanto estava conosco.

Eduardo não era apenas um idealista e humanista, que se dedicava a servir à população, seja de Pernambuco ou de todo o Brasil. Era também um homem corajoso. Como dizemos em Pernambuco, tinha coragem de mamar em onça. Tinha também grande determinação de realmente mudar o Brasil e dar vazão aos anseios da maioria de nossa população.

Para esse fim, ele não media esforços pessoais, a ponto de se dispor a entregar sua própria vida. Contribuir ao máximo para melhorar a vida dos brasileiros era sua maior determinação. Isso tudo fazia dele o líder político atual mais bem preparado para conduzir as mudanças que o Brasil precisa no momento.

O Brasil perde muito com a morte de Eduardo. Pernambuco, de forma trágica, ganha outro mártir em sua galeria de heróis nacionais, junto a Domingos Martins (idealista que liderou a Revolução de 1817), Frei Caneca (líder da Confederação do Equador), Gregório Bezerra (líder comunista camponês, que passou um terço da vida na cadeia, sempre por consequência de suas ideias) e o ex-governador Miguel Arraes de Alencar.


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