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Lula lamenta morte trágica de 'grande amigo e companheiro'

Para FHC, acidente com Eduardo Campos é 'choque para a República'

DE SÃO PAULO

Políticos, artistas e personalidades lamentaram a trágica morte do ex-governador Eduardo Campos, 49, candidato do PSB à Presidência que morreu nesta quarta-feira (13) vítima de um acidente aéreo em Santos (SP).

O ex-presidente Lula, que era próximo de Campos, afirmou que chorou ao saber da morte do político, que foi seu ministro (2003-2010).

"Estou profundamente entristecido com a trágica morte de Eduardo Campos. Um grande amigo e companheiro. Conheci Eduardo através de seu avô, Miguel Arraes, um memorável líder das causas populares de Pernambuco e do Brasil", afirmou Lula.

"O país perde um homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de contar com sua inteligência nos anos em que foi nosso ministro. Ao longo de toda sua vida, Eduardo lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno."

O também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso classificou a morte do candidato como um "choque para a República".

"É uma grande perda. Era um líder jovem, um homem que abria esperança para o Brasil", disse. FHC também recordou de um jantar que teve com Campos antes do início da campanha. "Tivemos uma longa conversa e eu disse a ele que era importante renovar a política brasileira. Ele teria uma presença marcante para o futuro do Brasil."

Personalidades do mundo cultural também lamentaram a morte do candidato. O escritor Milton Hatoum disse à Folha que a candidatura de Campos era "importante" para o país. "Expressava para uma parte da população uma perspectiva de mudança, uma espécie de terceira via. Infelizmente isto foi perdido de maneira trágica. Eu pensava em votar nele. Acho que a Marina Silva deve assumir a candidatura agora. Ela pode crescer muito como candidata, tem um capital de confiança enorme", disse.

TRAGÉDIAS

Desde os anos 1950, outros acidentes aéreos fatais vitimaram dezenas de políticos brasileiros. Um dos casos mais lembrados é do deputado Ulysses Guimarães, morto num acidente de helicóptero em Angra dos Reis.

Castello Branco, o primeiro militar a presidir a ditadura, morreu próximo a Fortaleza em 1967, após deixar a Presidência. Outro entusiasta da ditadura, o senador Filinto Müller também morreu num desastre de avião, em 1973, quando a aeronave caiu ao descer em Paris.

Políticos também lembraram da morte dramática de Luís Eduardo Magalhães em 1998, aos 43 anos, vítima de infarto. Filho do ex-senador Antônio Carlos Magalhães, ele estava no auge de sua carreira política.


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