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Notícia sobre queda de avião paralisa Recife

DO RECIFE

A capital de Pernambuco parou por volta das 11h de quarta (13), quando as primeiras notícias sobre o acidente começaram a se espalhar.

No centro da capital, a incredulidade inicial deu lugar à tristeza quando a morte de Eduardo Campos foi confirmada. Os sons de buzinas, ambulantes e transeuntes deram lugar ao silêncio.

Na igreja Nossa Senhora do Paz, um padre recebeu um bilhete sobre a morte enquanto celebrava a missa.

A administradora Maria do Carmo Barbosa conta que o sacerdote não conseguiu terminar a cerimônia. "Ele estava de pé e um ajudante dele interrompeu, entregando um bilhete. Nesse momento, o padre passou mal", disse ela.

A notícia foi transmitida aos fiéis pelo ajudante do padre. "Teve gente que começou a chorar, foi um clima de comoção total", afirmou.

Campos era o segundo governador com melhor avaliação quando deixou o governo, em abril, para poder disputar a Presidência --tinha aprovação de 58%, segundo pesquisa Ibope de 2013.

O governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife decretaram luto oficial de sete dias e órgãos públicos do Estado cancelaram eventos marcados para esta quarta.

O jogo entre Santa Cruz e Santa Rita (AL), que seria nesta quarta, no estádio do Arruda, pela terceira fase da Copa do Brasil, foi adiado pela Federação Pernambucana de Futebol para esta quinta (14).

SUCESSÃO NO ESTADO

A morte de Campos lançou incerteza sobre a disputa pelo governo de Pernambuco. Desconhecido, o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB) confiava na presença do padrinho para tentar impulsionar a candidatura.

Com 11% de intenções de voto, ele aparecia no final de julho, segundo o Ibope, muito atrás do principal adversário, Armando Monteiro Neto (PTB), que somava 43%.

Militantes dos dois lados recolheram o material de campanha das ruas. O grupo de Monteiro afirmou que a publicidade de rua e as atividades de campanha estão suspensas por sete dias.

Com a morte do ex-governador, o Estado perde seu líder político de maior destaque hoje, na avaliação de correligionários e rivais.


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