Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Especial

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Dilma intensifica ataques a tucano

Presidente diz que PSDB quebrou o país três vezes e que a realidade se imporá

Petista se reunirá nesta terça em Brasília com todos os governadores e senadores aliados eleitos no 1º turno

DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff usou as redes sociais e convocou uma entrevista para intensificar os ataques ao seu adversário Aécio Neves (PSDB), dando o tom de como será a campanha daqui para frente.

Menos de 24 horas após a definição do segundo turno, a candidata voltou a dizer que o tucano representa uma volta ao passado e que quando se refere "aos fantasmas do passado" está falando sobre gestões de Fernando Henrique Cardoso.

"Diante da crise, quebraram o país três vezes. As taxas de juros foram as mais elevadas no Brasil em períodos pós plano real. Praticaram taxas de juros de 45%", afirmou na entrevista.

Respondendo declarações feitas momentos antes por Aécio, de que o povo está com medo dos monstros do presente como "inflação alta", "recessão" e "corrupção", Dilma afirmou que o tucano "pode usar a retórica, mas a realidade se imporá".

Em outra crítica às políticas sociais dos governos FHC, Dilma afirmou que elas precisam incluir todos os 202 milhões de habitantes no Brasil. "Eles jamais colocaram os pobres no Orçamento. Todas as políticas sociais foram restritas, feitas para poucas pessoas", disse.

Mais cedo, Dilma havia publicado em suas páginas do Facebook e do Twitter críticas diretas ao PSDB. Ao falar de economia, disse que irá melhorar o setor, "mas sem desempregar ou fazer arrocho salarial, como fez o governo do PSDB".

Em seguida ela diz que "o povo brasileiro não quer de volta aqueles que trouxeram o racionamento de energia".

Questionada sobre se uma de suas estratégias para o segundo turno poderia ser indicar quem seria seu novo ministro da Fazenda, assim como fez Aécio ao declarar que nomearia Armínio Fraga para o cargo em seu eventual governo, Dilma disse que a atitude é um "complicador".

"Foi justamente no período em que Armínio Fraga era ministro da Fazenda que a inflação saiu duas vezes do limite superior da política de metas. Foi também em sua gestão que tivemos a maior taxa de juros desse período. Isso é muito complicado. Cada um opta pelo que quiser. Estou fazendo o meu governo e os números são claros".

Armínio Fraga foi presidente do Banco Central no segundo governo de FHC, e não ministro da Fazenda.

MERCADO

A candidata também foi questionada nesta segunda sobre a reação do mercado financeiro que, confiante em uma vitória de Aécio, fez a Bolsa de Valores subir e o preço do dólar cair. "Os investidores podem fazer tudo mas não ganham eleição. Quem ganha eleição é uma coisa chamada povo".

Como reforço, o atual governador da Bahia, Jaques Wagner, que conseguiu eleger seu sucessor, vai atuar na coordenação da campanha.

Dilma se reunirá nesta terça (7) em Brasília com todos os governadores e senadores aliados eleitos em primeiro turno e com candidatos a governos em Estados onde não há racha na base. (MARIANA HAUBERT, NATUZA NERY E ANDRÉIA SADI)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página