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Patrão pede a empregados voto em Mitt Romney

DA ENVIADA A THE VILLAGES

O dono de The Villages, Gary Morse -uma figura misteriosa que nunca dá entrevistas-, já doou mais de US$ 2 milhões para a campanha do republicano Mitt Romney.

Morse, cuja fortuna é estimada em US$ 2,5 bilhões, controla todos os aspectos da vida em The Villages: é dono de jornal, rádio, TV, lojas e do banco que financia as casas que ele vende.

Sua casa com campo de polo (ele tem também quatro jatinhos e um iate de 147 pés) está cercada de cartazes Romney-Ryan.

No jornal local, só há espaço para colunistas conservadores. "O jornal sempre cobre os dois lados -a direita e a extrema direita", brinca Larry Shipley, 70, presidente do clube de democratas, que tem apenas mil membros.

"Nosso objetivo é deixar as pessoas confortáveis para saírem do armário e se assumirem como democratas, mas aqui é bem difícil, Morse controla tudo."

Em junho deste ano, Morse mandou uma carta aos seus empregados pedindo voto e doações para Romney: "Só na América poderia ser criada uma comunidade como esta, mas esta América vai desaparecer se não mudarmos a liderança em Washington. É por isso que peço que você se junte a mim nesse impulso final para pôr Mitt Romney na Casa Branca. A eleição de Mitt vai mudar o rumo de nosso país, levando-nos de volta ao caminho da prosperidade".

Antes, empregadores eram proibidos pela Constituição dos EUA de pedir aos funcionários voto em determinado candidato.

Mas a Suprema Corte, numa polêmica decisão de 2010 (Citizens United), derrubou a proibição, declarando que o discurso político é protegido pela Primeira Emenda (de liberdade de expressão).

Desde então, vários empregadores mandam cartas aos funcionários pedindo voto em determinado candidato. Eles negam pressão e dizem que não têm como forçar alguém a votar em dado partido.

SUPERPACS

A Citizens United foi a decisão que abriu caminho para o surgimento dos superPACs, comitês políticos que podem aceitar doações ilimitadas de indivíduos ou empresas, desde que o dinheiro não seja gasto de forma coordenada com as campanhas.

Na prática, ocorreu a multiplicação de entidades financiadas por bilionários, na maioria conservadores, para eleger políticos republicanos.


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