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Depoimento

Ninguém disse 'vamos votar no fulano?'

Dos cardeais brasileiros, só d. Geraldo Majella e d. Cláudio Hummes participarão do segundo conclave. Neste depoimento a Fabiano Maisonnave, d. Geraldo relembra a escolha de Bento 16, em 2005.

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"Vim com muita expectativa pela experiência inédita. Antes, os conclaves eram no próprio palácio do papa. Depois, foi feita a nova casa, Santa Marta. Agora, cada um tem um apartamento. E de lá íamos todo dia para a Sistina.

A maior parte do conclave é dedicada ao recolhimento individual. A gente não tem contato com o mundo.

Todos os dias, temos uma celebração com Eucaristia e a hora do Ofício Divino, quando rezamos. Podemos falar entre nós, mas não para trocar ideias sobre o voto. Os cardeais rezam para que sejam movidos pelo Espírito Santo.

Não existe bancada. Nem os brasileiros nem os outros fazem isso. Ninguém veio falar 'vamos votar no fulano?'.

Bento 16 chamava muito a atenção. Para mim, aparecia facilmente como um homem que podia ser papa. No terceiro dia, já foi eleito. Desta vez, não sei se será tão rápido.

A primeira votação foi uma dispersão total. Na segunda, as preferências começaram a aparecer. Quando se chegou a dois terços, perguntou-se a Bento 16, na frente de todos: 'Você aceita?' 'Aceito.'"


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