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Luis Fabiano será desfalque em 'finais'

SÃO PAULO
Centroavante pega quatro jogos de suspensão e fica fora de partidas decisivas da Libertadores

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

O São Paulo terá de encarar sua partida mais esperada do ano sem seu artilheiro.

Luis Fabiano, autor de nove gols em 2013, está fora do jogo contra o Strongest, no dia 4 de abril, na Bolívia, que tem papel decisivo no futuro da equipe na Libertadores.

O atacante só poderá atuar de novo no torneio sul-americano caso o time avance às oitavas de final. E, ainda sim, estará liberado apenas para a partida de volta.

O Comitê Disciplinar da Conmebol puniu ontem o camisa 9 são-paulino com quatro jogos de suspensão e multa de US$ 5.000 (R$ 10 mil) pelo cartão vermelho recebido no empate por 1 a 1 contra o Arsenal de Sarandí, no Pacaembu, no último dia 7.

Como já cumpriu um jogo da pena, justamente contra a equipe argentina, ele será desfalque ante Strongest, Atlético-MG e na primeira partida de um eventual confronto válido pelas oitavas.

A expulsão ocorreu após o apito final do jogo com o Arsenal. Segundo a confederação sul-americana, o centroavante "proferiu graves insultos" ao juiz Wilmer Roldán.

"Achamos a punição excessiva. Quatro jogos é muito forte, mas o tribunal da Conmebol é novo. Temos o direito de defesa e vamos exercê-lo", disse o vice de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes, revelando que o São Paulo apresentará recurso para tentar transformar a decisão em absolvição.

Após o cartão vermelho, cartolas evitaram criticar o atacante. Para eles, esse é o comportamento normal de Luis Fabiano e já não é mais possível mudá-lo devido à idade do jogador, 32 anos.

Na goleada por 5 a 0 sobre o Bolívar, ainda pela fase preliminar da Libertadores, o técnico Ney Franco admitiu que tirou o atacante de campo para evitar a expulsão -ele já tinha levado amarelo.

O mais recente ato de indisciplina fará com que o centroavante, que já disse várias vezes que havia aprendido a se controlar melhor, perca o jogo que se transformou em uma obsessão para técnico, jogadores e dirigentes.

Há mais de uma semana, eles gastam boa parte do tempo para falar sobre o duelo na Bolívia, que pode encerrar de vez a crise são-paulina ou deixar o time à beira da eliminação precoce na Libertadores.

"Infelizmente, vamos ter de jogar sem ele. É um atacante que sabe fazer gols como ninguém. E o Luis não fez nada, quem estava perto disse que ele não tinha feito nada", afirmou o meia Ganso.


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