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Presidente diz que prisão de torcedores é seqüestro

DE SÃO PAULO

Exaltado, o presidente corintiano, Mário Gobbi, defendeu ontem os 12 torcedores presos na Bolívia acusados de participar da morte de Kevin Espada. Gritos de Gobbi no saguão do vestiário do Morumbi pararam até a entrevista coletiva de Tite.

"Essa brutalidade [prisão dos corintianos] é maior que a morte do Kevin. Querem pagar a morte do Kevin torturando, sequestrando pessoas inocentes. Não se paga um crime cometendo outro", disse Gobbi, que na quarta se reuniria com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, para tratar do tema.

A todo momento, Gobbi repetia: "Mas quem matou Kevin?". No dia da morte, a polícia boliviana prendeu 12 corintianos que viajaram a Oruro para assistir à partida com o San José. Eles continuam presos na cidade boliviana.

No dia 25 de fevereiro, um adolescente de 17 anos declarou à Vara da Infância ter sido ele o autor do disparo.

"Para soltar um rojão precisam 12 mãos? Está me achando com cara de palhaço? Isso é um sequestro, abuso de poder", disse Gobbi.

Na entrada do time corintiano em campo, torcedores do São Paulo gritaram "assassinos" aos jogadores, referindo-se à morte de Espada. Quando fez o gol da virada, Pato colocou o dedo na boca, pedindo silêncio aos rivais.

"Pato fez o sinal que eu gostaria de ter feito. Ninguém tem o direito de nos chamar de assassinos. O gesto que ele fez foi meu também", declarou o técnico Tite. (LR E MR)


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