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Revanche mede poder de fogo corintiano

PAULISTA Fora de casa, sem goleiro titular e às vésperas do reencontro com o Boca, time tentar chegar à semifinal

LUCAS REIS DE SÃO PAULO

O Corinthians tem hoje uma boa chance para provar se seu time é tão bom ou melhor do que o de 2012, quando parou no topo do mundo.

Tite e seus jogadores vão a Campinas, às 16h, enfrentar a Ponte Preta, um resquício encorpado do grupo que os eliminaram nesta mesma fase do Paulista do ano passado em um Pacaembu lotado.

Qualquer empate leva a decisão das quartas de final aos pênaltis, e o vencedor encara São Paulo ou Penapolense. Diferentemente de 2012, a Ponte é que fez melhor campanha na primeira etapa e, por isso, serão só 2.000 corintianos no Moisés Lucarelli.

Fora de casa, sem seu goleiro titular, Cássio, e contra a equipe que só perdeu uma vez no torneio, o Corinthians testa seu poder de fogo às vésperas do reencontro com o Boca Juniors --o time joga hoje e viaja a Buenos Aires amanhã para começar a decidir seu futuro na Libertadores.

"O Corinthians manteve o mesmo nível na Libertadores [em relação a 2012], mas a equipe precisa crescer. Está em um processo de evolução, oscilando mais no Paulista, ao contrário do Paulista do ano passado", compara Tite.

Para o treinador, o time de agora ainda não é o ideal. E elenca os motivos: a reapresentação tardia das férias pós-Mundial do Japão, as recorrentes lesões, o encaixe de novas peças --e todo o cuidado com Pato, hoje novamente no banco--, o calendário apertado e a morte do torcedor boliviano Kevin Espada.

O time fez um ponto a menos na primeira fase da Libertadores em relação à do ano passado e, após dobrar o números de empates (8 a 4), terminou a primeira fase do Estadual em quinto lugar --em 2012, foi o líder, mas acabou eliminado pela Ponte, a 8ª.

Mas o desempenho melhorou em parte dos fundamentos dos 20 times do Estadual analisados pelo Datafolha.

O Corinthians, comparado com o seu próprio desempenho, troca mais passes, sofre menos finalizações e desarma, dribla e marca mais gols.

"Vou ser repetitivo, mas nós somos a equipe que mais usou atletas em todo o campeonato. Para ser o primeiro [do grupo] na Libertadores, tinha que pagar um preço", diz Tite. A evolução que ele projeta passa, principalmente, por peças que voltarão.

Cássio retorna ao gol na quarta, contra o Boca. No dia 15, no jogo de volta, é Renato Augusto quem deve voltar.

"O maior problema em relação ao ano passado são as lesões", diz Tite. E ainda há Pato, que tem ficado no banco por opção técnica.

Uma eliminação, afirma o técnico, não afetará a sequência da equipe. "Há derrotas e derrotas. Se perder, vai ter que reagir logo. Mas emocionalmente o time está forte."


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