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Técnicos campeões indicam de 7 a 12 candidatos a título

SÉRIE A Para treinadores que levantaram o troféu, excesso de favoritos é a maior dificuldade do torneio

DO RIO DE SÃO PAULO DO COLUNISTA DA FOLHA

O Brasileiro é o campeonato nacional de primeiro escalão mais imprevisível e cheio de possibilidades do planeta. E é isso que o faz tão duro.

É essa a opinião dos treinadores que já conquistaram o título e que iniciam neste fim de semana mais uma edição da competição.

A Folha conversou com cinco dos seis técnicos campões brasileiros hoje empregados na primeira divisão. Eles falaram sobre as dificuldades do torneio. Apenas o recordista de taças, Vanderlei Luxemburgo, do Grêmio, cinco vezes vencedor não atendeu à reportagem.

"A maior dificuldade é o equilíbrio do nível técnico das equipes. Temos no mínimo dez equipes em condições de ser campeã, além de ser uma competição longa", afirmou Tite, vencedor dois anos atrás com o Corinthians, clube onde ainda trabalha.

Já Oswaldo de Oliveira, campeão em 1999 com o Corinthians e atualmente no Botafogo, vê um grupo de favoritos um pouco menor. "São sete ou oito clubes que possuem elencos preparados para disputar o topo da tabela."

Desde 2003, ano em que o Brasileiro adotou o sistema de pontos corridos, seis clubes diferentes venceram o campeonato. No mesmo período, a Inglaterra teve quatro equipes campeãs. O Italiano e o Espanhol, só três.

"Você sai de um jogo difícil e logo tem outro com o mesmo ou maior grau de dificuldade. Equipes de camisa forte podem não passar por um bom momento, mas sempre têm que ser consideradas como candidatas porque a tradição tem peso", disse Paulo Autuori, que levou o Botafogo à taça em 1995 e agora dirige o Vasco.

Já o atual campeão, Abel Braga, do Fluminense, prefere destacar os clubes menos tradicionais. "Se você não souber igualar na vontade, não adianta ter supertime. Aqui é o único lugar do mundo onde há sempre 12 favoritos e sempre algum [time] médio que se mete na briga."

E Muricy Ramalho, tri com o São Paulo, dono de um título à frente do Fluminense e atualmente no Santos, enumera uma outra dificuldade.

"A janela de transferências vai abrir e não sabemos o que vai acontecer. O começo do Brasileiro sempre é difícil porque as equipes não estão definidas", disse o técnico, que deve perder Neymar.


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