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Também alvo de racismo, atleta do XV elogia repercussão do caso

ELIANO JORGE DE SÃO PAULO

Ofensas discriminatórias geralmente são direcionadas a adversários. Mas Adílson, 26, foi vítima de racismo de torcedores do próprio time, o XV de Piracicaba, no Paulista.

O atacante lamentou as manifestações contra Arouca em Mogi Mirim, mas gostou da repercussão do caso.

"Sempre aconteceu. Agora, a mídia e o púbico falam mais. Antigamente não, tinha bastante [atos racistas], mas as pessoas aceitavam. É bom quando aparece na mídia e sabemos que terá resposta. Talvez [o racismo] acabe diminuindo", afirmou à Folha.

Ele se disse triste com o episódio, e receoso de que isso se repita na Copa.

Pessoas próximas a Adílson escutaram xingamentos contra ele nas três primeiras partidas em Piracicaba e no jogo em Jundiaí.

Alegaram que foram "três ou quatro" indivíduos, e não uma torcida organizada. Não testemunharam nada parecido contra outros atletas.

Adílson diz que era chamado de "macaco" e "urubu" das arquibancadas do estádio Barão de Serra Negra. Afirmou que também se referiram a ele como "infartado", pois se afastara do futebol entre 2012 e 2013 para corrigir um problema cardíaco.

"Pararam depois que [o caso] virou público e ficou muito forte. Torcedores disseram que iam identificar [os agressores] e chamar a polícia."


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