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Blatter pede apoio à Copa em 'mundo insatisfeito'

Há quem reclame com ou sem Mundial, diz presidente da Fifa, acreditando que o clima positivo começará no 'pontapé inicial'

EDUARDO OHATA RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

A uma semana do jogo de abertura da Copa, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, pediu nesta quinta (5) apoio do povo brasileiro para que o torneio seja o melhor possível.

O mandatário disse confiar que o clima positivo da competição irá superar demonstrações de insatisfação de parte da população com o fato de o país sediar o torneio.

"Precisamos do apoio do povo brasileiro. Isso é muito importante. Quando o pontapé inicial for dado, todo o país estará apoiando o futebol. Todo mundo finalmente vai entrar nesse ritmo."

O presidente acrescentou que as ondas de insatisfação vistas no Brasil com a organização da Copa são algo normal e classificou esses tipos de movimento como uma característica da atualidade. Não só no país-sede do Mundial, mas em todo o mundo.

"É impossível agradar a todos. O Comitê Olímpico Internacional têm tido dificuldade para organizar os Jogos Olímpicos de Inverno porque todos os países do mundo hoje têm gente insatisfeita."

Blatter prosseguiu: "É gente que fica insatisfeita se o país organiza a Copa e que fica insatisfeita também se o país não organiza a Copa."

O dirigente também ressaltou que, apesar das manifestações contrárias ao Mundial, o torneio será um importante cartão de visitas para o Brasil e irá aquecer o turismo.

"O Brasil vai ser mostrado ao mundo. É importante para o povo brasileiro saber que seu país vai ser apresentado como um país maravilhoso."

QATAR-2022

Blatter declarou que não tem como prever o que acontecerá com a Copa do Mundo de 2022 após novas denúncias de corrupção na escolha do país-sede, o Qatar.

Ele diz aguardar o relatório do Comitê de Ética da entidade, que deve ser entregue à Fifa só dentro de seis semanas, para tomar providências sobre o futuro da competição. "Não sou profeta. Vamos esperar os resultados para ver o que acontece. O que podemos dizer é que o Comitê Executivo não está questionando a Copa no Qatar."


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