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Em Berlim, nova geração alemã festeja sua 1ª Copa

LEANDRO COLON ENVIADO ESPECIAL A BERLIM

Quando Mario Götze marcou, uma nova geração de alemães gritou "campeão do mundo" pela primeira vez na multidão que invadiu o Portão de Brandemburgo, um dos símbolos de Berlim.

Eram jovens como Donevan Hahn, Gina Grasse e Kevin Pilgrim, todos de 18 anos. Nasceram após a Copa de 90, último título da Alemanha. "Deutschland [Alemanha], Deutschland", gritava Gina.

Enrolada na bandeira alemã, com o rosto pintado, Janina Müller identificou a Folha entrevistando outros adolescentes: "Posso falar? Tenho só 20 anos. A sensação é fantástica. Há 24 anos, todos estavam aqui celebrando o título na Copa da Itália e eu só ouvia como tinha sido. Hoje, posso contar que vivi isso".

Uma forte chuva até a hora do jogo não espantou as cerca de 200 mil pessoas que, segundo estimativa da mídia local, assistiram à conquista pelos telões espalhados por patrocinadores da Fifa entre o Portão de Brandemburgo e o Obelisco da Vitória, famoso trecho turístico de Berlim.

É lá, aliás, que a seleção alemã deve ser recebida com festa na terça-feira (15).

Os torcedores vão festejar a "geração de ouro", que, na avaliação do alemão que entende e até do que não entende de futebol, merecia ser coroado com a Copa após anos de trabalho focado.

Entre os torcedores que vão recepcionar os campeões certamente estarão os amigos Rabin Apelt, 18, e Clivan Kalgak, 19, ambos torcedores do Bayern de Munique.

Eles sabem como é ganhar uma Liga dos Campeões (o Bayern venceu em 2013), mas admitem: é incomparável a sensação de levar uma Copa.

Duas horas antes do jogo, o acesso à região dos telões já estava fechado por lotação. Os bares com transmissão começaram a encher por volta das 15h (10h no Brasil).

O gol de Mario Götze e o apito final de Nicola Rizzoli explodiram o Portão de Brandemburgo e as ruas de Berlim. "A Copa é nossa", disse Vanessa Potzge, 15, pela primeira vez campeã do mundo.


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