Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Favoritos brasileiros vão bem em Olimpíada sub-18

JOGOS DA JUVENTUDE
País ganha 15 medalhas, sendo seis de ouro, na China

PAULO ROBERTO CONDE DE SÃO PAULO

Os Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim, na China, terminam na manhã de quinta-feira (28), mas para alguns atletas brasileiros eles representam o ponto de partida para objetivos maiores.

O país conquistou 15 medalhas em nove modalidades, das quais seis de ouro. Mas, não foi a quantidade de pódios que se mostrou auspiciosa --como o evento reúne participantes até 18 anos, uma comparação perante a elite mundial e o efeito nos próximos Mundiais e Jogos Olímpicos pode gerar distorção.

O que cria esperança para o futuro é que atletas bem credenciados confirmaram a expectativa em torno deles com medalhas e bons desempenhos em nível mundial.

O nadador Matheus Santana, 18, levou o ouro nos 100 m livre. O que realça seu potencial, porém, foi o tempo de 48s25, novo recorde mundial júnior e sexta melhor entre adultos neste ano.

O detalhe é que Santana é o mais novo no top 10 mundial --o australiano Cameron McEvoy, 20, está na segunda posição do ranking da prova.

Com esse tempo, Santanta teria obtido a prata no Pampacífico de Gold Coast, maior torneio da temporada.

Também teria sido prata no Campeonato Europeu, que terminou no final de semana.

Além do ouro nos 100 m livre, Santana deixa Nanquim com vice-campeonatos nos 50 m livre e no revezamento 4 x 100 m livre misto. Ele é o porta-bandeira do país na cerimônia de encerramento.

O atirador Marcus Vinícius d'Almeida tem apenas 16 anos, mas já integra o top 10 do ranking mundial adulto.

Favorito ao ouro, terminou com a prata no tiro com arco recurvo ao perder para Woo Seok Lee, da Coreia do Sul.

Só o fato de competir em igualdade com um representante do país asiático, potência na modalidade, é promissor, na avaliação do carioca.

Outro bom indicativo foi dado pela ginasta Flavia Saraiva, ouro no solo e prata na trave e no individual geral.

Antigo carro-chefe da modalidade no Brasil durante o auge de Daiane dos Santos, a ginástica feminina carecia de um bom resultado internacional. E Flavia nem ia disputar os Jogos da Juventude - substituiu uma colega lesionada.

No taekwondo, o campeão mundial juvenil Edival Marques comprovou o favoritismo e levou o título olímpico na categoria até 63 kg. E, no tênis, Orlando Luz, 16, obteve ouro nas duplas (com Marcelo Zormann) e prata nas simples. Ele e Zormann foram campeões juvenis em Wimbledon nesta temporada.

Há quatro anos, nos Jogos de Cingapura, o país teve sete medalhas, três de ouro.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página