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Homofobia em campo
Após episódios recentes de racismo no futebol brasileiro, o primeiro Corinthians x São Paulo disputado no Itaquerão promete ser marcado por um outro tipo de ofensa
Depois de ser chamado de "macaco" por torcedores gremistas, o goleiro santista Aranha ouviu gritos de "viado" em coro na sua volta a Porto Alegre.
Não é de hoje que racismo e homofobia estão presentes nos estádios brasileiros. A diferença é que, agora, a discriminação de orientação sexual deve passar a ser punida assim como a de raça --o Grêmio foi excluído da Copa do Brasil devido à primeira atitude discriminatória de sua torcida. É a promessa do procurador-geral do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Paulo Schmitt.
Na semana passada, a diretoria do Corinthians pediu que sua torcida parasse de gritar "bicha" no momento do tiro de meta do goleiro rival. Já a torcida do São Paulo prepara um canto polêmico, cheio de referências homofóbicas, para dar o troco no clássico deste domingo (21), no Itaquerão.
Mas, como relatam o corintiano à esquerda e a são-paulina à direita, homossexuais assumidos, o problema da vez não atinge apenas os jogadores.