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Herói e artilheiro, Fred agradece ao clube e afirma não ser 'o cara'

SÉRIE A Autor de 2 dos 3 gols ontem, atacante de 29 anos diz que não pretende deixar o Flu

DOS ENVIADOS A PRESIDENTE PRUDENTE

"Eu não sou o cara, eu não sou o cara", repetia Fred depois da partida. O surto de humildade não combina com o atacante que gosta de comemorar seus gols com recados e passos ensaiados, que alguns adversários até classificam como marra excessiva.

Mas ontem, se ele quisesse, poderia estar marrento. Fred fez dois gols, o primeiro e o terceiro, o que garantiu a taça no finalzinho da partida. Ainda participou do segundo, cruzando a bola que Maurício Ramos colocou para dentro do próprio gol.

Com 19 gols, o atacante abriu três de vantagem sobre Luis Fabiano na tabela de artilharia. Mas ele parece dar de ombros para isso, apesar de nunca ter sido o maior goleador de um Brasileiro.

"O importante foi o título. Se jogo no time campeão, que venceu mais jogos, fez mais gols, e sou o centroavante, é a tendência eu ter marcado mais gols. Mas tem que parar para agradecer a todo este time aí", declarou Fred.

Um agradecimento especial foi feito pelo atacante a seu parceiro de setor, Wellington Nem. "O cara me ajudou demais, com assistências. Vi ali que ele machucou o braço, ainda bem que já ganhamos, ia ser um desfalque enorme", disse o atacante.

Nem teve uma luxação no cotovelo direito e, realmente, pode desfalcar o time nas rodadas finais, que apenas servirão para cumprir tabela.

Quando diz que não é o cara, Fred enumera outros jogadores que foram fundamentais para o título, além dele e do já citado Wellington Nem: Thiago Neves, Rafael Sóbis e Jean. Mas ele faz uma pausa maior na respiração quando cita Diego Cavalieri.

"Goleiro é que nem atacante, decide campeonato."

Aos 29 anos, Fred está de bem com a vida. Ganha um salário milionário e, como gosta de dizer, é um solteiro morando no Rio de Janeiro e marcando gols, sua obrigação. Com contrato até 2015 com o Fluminense, não pretende mais se aventurar por times de menor expressão da Europa ou ganhar mais em países do Oriente Médio.

"Estou bem demais aqui. Muita gente não tem ideia do que é a vida de um jogador. Só a família sabe. É lesão, é dor para treinar, é pressão porque você perde um campeonato, como a Libertadores. Mas, se você está em um lugar que gosta, onde te tratam bem, as coisas fluem."

Há um porém na carreira do jogador: a seleção brasileira. Os gols que têm marcado colocariam Fred como candidato à vaga na seleção, mas há um ruído entre ele e o técnico Mano Menezes.

Em fevereiro, o pai do jogador deu entrevista ao jornal "Extra" dizendo que seu filho, em setembro de 2011, havia exagerado uma lesão para não servir a seleção. Fred não fala do assunto e, internamente, já comentou com companheiros que acha difícil ser convocado.

O sonho, provavelmente frustrado, de disputar a Copa do Mundo de 2014, é o único porém atualmente na carreira do jogador.


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