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Marcos faz até gol em despedida no Pacaembu lotado

PALMEIRAS Ex-goleiro festeja em duelo que reuniu sua equipe de 1999 e a seleção penta na Copa de 2002

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

Por algumas horas, o torcedor palmeirense quase se esqueceu da tristeza que viveu nos últimos meses e do rebaixamento para a Série B.

O responsável pela proeza foi o maior ídolo do clube alviverde nos últimos 30 anos.

Marcos, 39, aposentado há 11 meses, fez a torcida voltar a se divertir com futebol em sua partida de despedida.

O goleiro foi além do seu papel tradicional no empate por 2 a 2 entre o Palmeiras de 1999, campeão da Libertadores, e a seleção brasileira de 2002, penta da Copa.

Fez novamente as defesas que lhe deram o apelido de São Marcos e a condição de ídolo e foi substituído por seu mais tradicional reserva, Sérgio, sem ter sido vazado. Mas não foi ao banco. Só trocou de camisa, chuteiras e tirou as luvas. Virou atacante.

Antes, porém, até gol fez. Ainda no primeiro tempo, saiu de baixo das traves para cobrar um pênalti e abrir o placar no Pacaembu lotado.

"Eu não queria bater porque acho que o torcedor estava com saudade do Evair [ex-atacante palmeirense]. Mas todo mundo me empurrou, ficava feio não ir. Bati no meio do gol porque sei que é difícil o goleiro não se mexer", falou o ex-arqueiro, sobre o gol anotado sobre Dida, seu reserva na Copa de 2002.

O pênalti foi o ponto mais alto de uma celebração que lembrou os tempos áureos de Marcos. A despedida levou ao Pacaembu 36.517 pagantes, recorde de público do time alviverde na temporada.

Em campo, diversos ídolos do Palmeiras, como Evair, Edmundo e Ademir da Guia, entre outros, e campeões mundiais, como Ronaldo, Cafu, Roberto Carlos e Rivaldo. No banco, Luiz Felipe Scolari.

"Muitos cancelaram compromissos importantes para virem aqui hoje [ontem]", agradeceu o anfitrião.

As vaias, tradicionais companheiras do Palmeiras rumo ao rebaixamento, ficaram restritas a nomes identificados com o Corinthians: Ronaldo, Edilson e a Caixa, patrocinadora do amistoso e do rival.

O rebaixamento só foi lembrado uma vez. Ao aparecer nas tribunas, o presidente Arnaldo Tirone foi xingado.

Mas durou pouco. Quando o relógio marcou 0h do dia 12/12/2012, o apito final encerrou um reduzido segundo tempo e a carreira do camisa 12, um dos maiores ídolos palmeirenses da história.


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