Folha de S.Paulo

Painel FC

Lembra de mim

O apoio público de Juvenal Juvêncio a Fernando Haddad na eleição de 2012 é arma do São Paulo para cobrar a prefeitura pelos estragos que a enchente de anteontem causou na sede do clube. Cartolas são-paulinos dizem que existem diversos projetos engavetados para evitar inundações na região do Morumbi e que o prefeito poderia investir em melhorias na região, já que contou com apoio irrestrito do presidente do clube.

Tiroteio. Ontem, na sede do São Paulo, sobrou também para os vereadores que são ligados ao clube. Sócios que tiveram seus carros e outros bens afetados pela chuva criticavam Aurélio Miguel (PR) e Marco Aurélio Cunha (PSD), conselheiros do São Paulo e representantes na Câmara dos Vereadores.

Palco. No estádio do Morumbi houve pouco estrago. Apenas os vestiários de uma academia que serve a arena, revestidos com materiais caros, foram afetados pela forte chuva que castigou a cidade.

Na mira. A nova diretoria do Palmeiras já tem um novo alvo de conselheiros: José Carlos Brunoro. O executivo começa a ser fritado até mesmo por cartolas que ajudaram a eleger Nobre. A negociação de Barcos e a tentativa de gerir o clube sem o auxílio de conselheiros são os motivos para eles começarem a fazer coro pedindo a saída de Brunoro.

Herança. Conselheiros aliados do presidente Paulo Nobre se defendem e dizem que a transação envolvendo Barcos foi causada por uma dívida herdada da gestão passada. Acrescentam que muitos problemas atuais do clube têm origem na gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo.

Agora... A diretoria do Santos aguarda para as próximas horas uma resposta da Philco, que vem conversando para ser a nova patrocinadora principal do clube.

...ou nunca. Depois de diversas rodadas de negociações, o clube passou um número para fechar o acordo, e a empresa ficou de estudar -a negociação gira em torno de R$ 20 milhões anuais. A resposta dessa proposta será decisiva: se a Philco aceitar, será a patrocinadora. Caso contrário, não haverá mais negociação com a empresa.

Paralelo. Mas enquanto aguarda a resposta da Philco, a diretoria do Santos manteve conversas com outras empresas. Ficou reunida anteontem por horas com representante da Caixa. Os números conversados agradaram as duas partes, mas o banco quer um tempo para pensar.

Contraste. Ontem, Thomaz Bellucci foi jogar duplas no ginásio Mauro Pinheiro, onde ficam as quadras secundárias do Brasil Open, e foi recebido por um grupo de torcedores, que fizeram o coro de "Bellucci, Bellucci". Mas também houve quem gritasse: "Amarelão".

Colaborou FERNANDO ITOKAZU, de São Paulo